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Nos campos de Flandres
Nos campos de Flandres, florescem as papoulas
Entre as cruzes que, de fileira em fileira
Marcam o nosso lugar; e no céu
As cotovias, ainda bravamente a cantar, voam
Quase não se ouviu em meio às armas abaixo.
Nós somos os mortos. Poucos dias atrás
Vivíamos, sentíamos o amanhecer, vimos o brilho do pôr do sol,
Amamos e fomos amados, e agora repousamos
Nos campos de Flandres.
Continuem a luta contra o nosso inimigo:
A vós entregamos, das nossas mãos trêmulas,
A tocha; que seja vossa para mantê-la ao alto.
Se traíres a nossa fé, nós, que morremos
Não poderemos dormir, mesmo que as papoulas floresçam
Nos campos de Flandres.
Translated to Portuguese by Rosaly Graf.
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